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Folha de S.Paulo - 26 de abril de 2011 |
Tensão de “Sete e a Mesa” perde força na indefinição de suas problemáticas
Clima nebuloso, luz baixa, uma mesa e sete pessoas. Esse é o ambiente inicial de “Sete e a Mesa” (2003), espetáculo da Cia. Danças – companhia paulistana criada por Claudia de Souza, em 1996.
A cena sombria é proposital, pois está para revelar um jogo de tensões. Jogo que denota relações de possíveis perigos e conflitos nos encontros e desencontros dos corpos.
Por vezes, os sete bailarinos apresentam situações aparentemente perigosas. Por exemplo, o momento em que o bailarino Junior Gonçalves fica vendado em cima da mesa, caminha até perder o contato e cair no chão.
É comum ver nas produções de arte contemporânea, cenas em que o artista se coloca em situação real