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26 de mai. de 2011

Crítica: "Tão Próximo" - Quasar Cia de Dança

Folha de SP - 26 de maio de 2011

    Quasar Cia de Dança fica no senso comum ao explorar questão sobre a intimidade 
    “Tão Próximo”, da Quasar Cia de Dança, vem com o intuito de expor o ambiente íntimo das relações humanas, com coreografia de Henrique Rodovalho, que esta à frente da companhia desde sua fundação, em 1988.
    A intimidade, à primeira vista, demonstra-se na composição dos elementos ao entorno. No cenário, um tapete felpudo e branco. No figurino, poucas peças e roupas íntimas. 
    A movimentação oferece algumas pistas sobre o tipo de intimidade abordada. Os bailarinos se revezam nas cenas, onde são criadas relações condicionadas por pequenas resistências. Um bailarino conduz o outro

19 de mai. de 2011

Crítica: "Objeto Gritante" - Mauricio de Oliveira & Siameses


Folha de SP - 18 de maio de 2011


    “Objeto Gritante” cria poética sobre as máscaras sociais humanas 
    Nova coreografia da companhia Maurício de Oliveira & Siameses traz parceria com trabalho de Duda Paiva
    Em sua 6º edição, o programa Artista da Casa, do Teatro de Dança, apresenta o espetáculo “Objeto Gritante” de Maurício de Oliveira & Siameses, em parceria marcante com Duda Paiva e seus bonecos de espuma.
    É um trabalho que brinca com as concepções rígidas sobre identidade e as inegáveis máscaras compartilhadas no convívio social. 
    Logo na primeira cena; o bailarino Ditto Leite encarna o papel de uma espécie de fêmea animal indistinta. A figura andrógina, sob a luz ainda soturna do início, causa dúvidas.
    “Objeto Gritante” continua sua cena enigmática trazendo à luz corpos desconstruídos e membros

7 de mai. de 2011

Crítica: "Paraíso Perdido" - Balé da Cidade de São Paulo

Folha de S.Paulo - 7 de maio de 2011

    “Paraíso Perdido” explora desejos animalescos do ser humano
Balé da Cidade de São Paulo tem coreografia do grego Andonis Foniadakis inspirada em obras de Bosch
    O pintor Hieronymus Bosch (1450-1516) empresta suas cores obscuras à dança de “Paraíso Perdido”, o novo espetáculo do Balé da Cidade de São Paulo, que trouxe o grego Andonis Foniadakis para coreografar o grupo de 31 bailarinos. 
    Seres fantásticos, meio homem meio bicho, corpos semi nus, movimentação frenética, gritos e grunhidos. Essa é a imagem capturada das obras de Bosch e regurgitada em cena. Um paraíso infernal repleto de prazeres carnais. 
    Por ironia, o espetáculo do Balé estreou justo em uma semana onde estão em pauta mundial, questões