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13 de set. de 2013

Crítica: 8ª Bienal SESC de Dança

Idança - 13 de setembro de 2013

    As emergências de uma ação curatorial: refletindo a bienal SESC de dança

    “Contemporâneo é aquele que mantém fixo o olhar no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro. Todos os tempos são, para quem deles experimenta a contemporaneidade, obscuros. Contemporâneo é, justamente, aquele que sabe ver essa obscuridade, que é capaz de escrever mergulhando a pena nas trevas do presente.”
    O trecho acima foi retirado do livro “O que é o contemporâneo e outros ensaios” do filósofo italiano Giorgio Agamben e se encontra no texto de apresentação da oitava edição da Bienal SESC de Dança.
    De início, parece clara a preocupação da comissão curatorial – Juliano Azevedo, Liliane Soares, Djaine
Daniat, Nirvana Marinho e Valéria Cano Bravi – em indicar ao público e aos profissionais da dança a