Páginas

11 de nov. de 2011

Crítica: "Área Reescrita" - J.Gar.Cia Dança Contemporânea

Foto: J.Gar.Cia Dança Contemporânea em "Área Reescrita" - © Silvia Machado

    Formas de ocupação dos espaços é tema em "Área Reescrita"
   O espaço que a dança ocupa é determinante no seu resultado. Essa sentença se afirma na peça “Área Reescrita” – última produção da J.Gar.Cia de Dança Contemporânea.
    Desde a sua estreia, há um ano, é a terceira vez que o trabalho está em cartaz. Sempre em locais não convencionais. Logo, a cada temporada, o espetáculo se adapta a uma nova instalação. 
    As realocações combinam muito com o assunto que a companhia aborda. Os bailarinos pesquisaram nas ruas de São Paulo: o vai-e-vem dos transeuntes, o barulho polifônico da cidade e as figuras inusitadas. Tudo virou material de criação para as cenas. 
    O lugar dessa vez é o Centro Cultural Rio Verde (os anteriores foram Teatro Oficina e porão do Centro Cultural São Paulo). A primeira parte de “Área...” se passa na varanda do espaço. 
    O público entra e os bailarinos já estão por ali, cumprimentam os conhecidos, observam e caminham. O