Páginas

29 de set. de 2011

Crítica: "Marguerite e Armand" - Ana Botafogo

Foto: Ana Botafogo e Federico Fernández em "Marguerite e Armand" - © Herique Pontual

    Botafogo se afirma como dama do balé clássico brasileiro
    A bailarina Ana Botafogo (54) esteve em São Paulo para comemorar os seus 35 anos de carreira, e também, 30 anos de atuação como primeira-bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. 
    Especialmente para a ocasião, encenou a peça “Marguerite e Armand”, de Frederick Ashton (1904 - 1988), inspirada no livro “A Dama das Camélias” do francês Alexandre Dumas (1824 - 1895).
    A primeira versão do balé foi concebida por Ashton em 1963 e criada por encomenda para as estrelas da época – Margot Fonteyn (1919-1991) e Rudolf Nureyev (1938-1993). 
    Sonho de bailarinas clássicas, dançar obras como “Giselle”, “O Lago dos Cisnes”, “Romeu e Julieta”, “O Quebra-Nozes”, entre outras, peças que estão no repertório da bailarina carioca.
    Para quem no balé fez tantos papéis de donzelas românticas, interpretar a cortesã de “A Dama das

10 de set. de 2011

Crítica: 7ª Bienal SESC de Dança

Folha de S.Paulo - 10 de setembro de 2011

    Bienal SESC de Dança apresenta vários caminhos para a dança contemporânea 
    Na 7° Bienal SESC de Dança, ocorrida em Santos entre os dias 2 e 8, foi possível acompanhar um trecho relevante dos caminhos da dança contemporânea. Caminhos que têm as mais diversas direções. 
    A dança contemporânea é uma arte que, assim como outras, tem fronteiras que a definem como linguagem específica, diferenciando-a de outras manifestações artísticas. Isso não impede, porém, a expansão contínua de seus limites.
    Baseados em inquietações pessoais ou questões sobre lacunas da sociedade de consumo, muitos artistas propõe para o território da dança contornos inesperados.
    Trabalhos de vários períodos e países foram apresentados no SESC, em teatros da cidade e em espaços